Eu Descobri a Cura do Câncer!

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Queridos amigos e amigas,

Apesar do texto abaixo representar, em meu ver, um apoio à indústria que visa manter seres humanos escravos de remédios e também não estimular o bom estilo de vida, resolvi publicá-lo pois tem pontos que parecem relevantes. Além disso, embora nosso ênfase seja a abordagem ecológica, a idéia, aqui, é examinarmos todas as prerrogativas. Leiam com olhar crítico, não só este mas todos os materiais aqui publicados. Cabe ressaltar que a autora do material abaixo, publicado em http://colunas.digi.com.br/meire/eu-descobri-a-cura-do-cancer/ está entre os milhares de pessoas que defendem o modelo de ciência espúrio e explorador que experimentamos neste momento histórico da humanidade.

Abraços fraternos,

Alexandre Pimentel
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Caros,

Tive a honra de ser convidada a compartilhar meus textos com o Carta Potiguar. Considerando o perfil de seus leitores, decidi debutar trazendo um texto que busca expor de maneira acessível os engodos da pseudociência.
O conhecimento de como esta forma equivocada de ‘produzir’ conhecimento funciona é a única arma que temos para que não sejamos consumidos por ela, que está desgraçadamente presente nos consultórios médicos, nas farmácias e nos anúncios de várias mídias prometendo milagres às custas da credulidade humana.
O texto é algo longo e foi dividido em quatro partes.
Um abraço e boa leitura!
Meire Gomes

“Eu Descobri a Cura do Câncer”


1. Como as terapias falsas se multiplicam
2. Entendendo conceitos básicos sobre o comportamento e tratamento de uma doença como o Câncer
3. O que podemos fazer para prevenir, de maneira geral, o Câncer e as doenças crônico-degenerativas
4. Bônus Sobre Ciência

1. Como as terapias falsas se multiplicam

A moda é vender esperança. Auxiliadas pela credulidade e tendência do homem a se permitir enganar por outros quando a coisa oferecida torna os seus problemas rapidamente solucionáveis e pela falta de conhecimento científico da população geral, terapias “alternativas” pipocam e crescem feito chuchu no pé da serra. Os profissionais exercem atividades ou promovem terapias não reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina e assim vão ludibriando e extraindo dinheiro dos pacientes e suas famílias justamente numa fase em que eles se encontram mais sugestionáveis pela doença e sofrimento. Como se não bastasse, desviam os pacientes dos procedimentos reconhecidamente eficazes “amparando-se” em teorias conspiratórias contra a indústria farmacêutica.

A quantidade de pessoas que supostamente tem acesso ao conhecimento e mesmo assim se deixa lesar por falsa ciência torna o problema mais preocupante ainda: o engodo pega fortemente, atingindo inclusive estudantes e profissionais de diversas áreas da saúde que chegam ao ponto de repassar e-mails esdrúxulos para toda sua lista de contatos, contribuindo não só com a divulgação do negócio como também reforçando a “credibilidade” ao literalmente assinar embaixo das alegações que repassa.

Muitas terapias são altamente sedutoras por serem sem custo ou quase sem custo – como o Bicarbonato contra o câncer e o uso do sangue ou da urina do próprio paciente – e assim popularizam-se rapidamente e resultam numa enorme clientela para vendas de palestras, DVDs, CDs, livros. Bom para o criador da terapia e seus multiplicadores. Outras tantas ficam restritas aos consultórios alternativos Brasil afora. E as pessoas pagam.


Não existem evidências de que o câncer seja curado nem com frutinhas nem com medidas como o tratamento de um fungo, beber a própria urina ou através de tantas outras apregoadas por práticas ditas alternativas. A prevenção e tratamento do câncer tem merecido especial atenção científica há décadas e a redução da mortalidade e a melhora da qualidade de vida tem sido os alvos dos tratamentos oncológicos. Há esperança, mas é preciso saber onde buscá-la.

“Estudiosos” isolados afirmam – alguns sequer apresentam formação em área da saúde- que a quimioterapia e as cirurgias são desnecessárias e prejudiciais no tratamento do câncer, e alegam que a cura do câncer acontece apenas com mudanças na qualidade de vida e estímulo natural do sistema imunológico. Há variações nas diversas teorias conforme seu criador, como o uso de medicamentos naturais ou sintéticos com mecanismos ainda ou para sempre nebulosos e compostos polivitamínicos em altas doses. Afirmam comsupervalorização e autocrédito indevidos, que a prevenção do câncer é pautada em alimentação natural e outros cuidados. Ora, ora: a orientação quanto a importância de uma dieta equilibrada para nossa saúde não é a redescoberta da roda, qualquer vovó é afinada no assunto quando nos empurra goela abaixo um suco de cenoura com beterraba, no entanto as conclusões dignas de nota são decorrentes de pesquisas científicas e não de achismos. Os estudiosos das pseudociências (falsas ciências) estendem a importância da alimentação ao tratamento do câncer como medida praticamente suficiente, embolando prevenção com terapêutica. Generalizam o câncer como se fosse uma única condição, colocam-se na posição de perseguidos da Medicina “Oficial”, agridem levianamente a idoneidade dos médicos com alegações de que todos se vendem para a indústria farmacêutica e ainda declaram como evidências as fontes que eles mesmos produzem para explorar a boa fé das pessoas.

As técnicas clássicas das pseudociências são, entre outras, afirmações bombásticastravestidas de verdade e altamente atraentes, ataque às medidas médicas reconhecidamente eficazes, ‘teorias’ ancoradas por pesquisas obscuras não publicadas em fontes confiáveis ou distribuídas pelo próprio pesquisador, distorção dos argumentos contrários às suas teorias e promessas de cura. Os supostos sucessos das prevenções indicadas (sim, sim, muita gente nunca vai ter câncer independente de qualquer coisa) são atribuídos às orientações recebidas e os casos de câncer ou piora da doença, são imediatamente considerados como causados pela própria pessoa, que não teria seguido à risca todas as orientações ou que piorou devido ao tratamento médico que recebeu. É óbvio que se a causa de uma doença é tão simples e especificamente o que eles pregam, é bem fácil culpar a pessoa ou outros tratamentos pelo insucesso da terapia, alegando que a pessoa não se dedicou ou não cumpriu todos os passos que deveria. E se a pessoa melhora com o tratamento oncológico e está usando a “terapia”, bingo … A pessoa é levada à crença de que a terapia que funcionou.Esse ciclo mórbido alimenta a farsa.
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2.Entendendo conceitos básicos

O fato de uma primeira pessoa ter uma vida zen, comer pouca ou nenhuma carne, ter a dieta toda redondinha, tomar pouco sol, não fumar, não abusar de bebidas alcoólicas, ter peso na média, realizar atividade física, comparecer ao médico regularmente ou realizar atividades profissionais não ligadas ao risco de câncer, infelizmente não elimina a chance de desenvolver a doença. Da mesma forma, o fato de uma segunda pessoa ser carnívora até a décima geração, beber e fumar todas, não torna necessariamente esta pessoa um alvo maior do câncer do que uma terceira pessoa, que tem hábitos moderados em relação aos dois primeiros. E o fato de pessoas terem câncer mesmo levando uma vida considerada saudável, não é justificativa para você mandar ver nos excessos e se jogar na buraqueira.

O que podemos afirmar é que um estilo de vida como o descrito no primeiro caso podereduzir a chance de desenvolvermos algumas doenças crônico-degenerativas e é importante como medida de prevenção para alguns cânceres. Mas isso, isoladamente, não determina prevenção total tampouco é tratamento quando a doença está instalada: é medida complementar e clássica, já orientada por que lida com saúde muito antes que certas terapias da moda aparecessem. O Câncer é uma doença multifatorial, há uma gama de condições entrelaçadas, como predisposição genética, sexo, idade, etnia, condição socio-econômica e procedência, ou seja, fatores não modificáveis pelo nosso estilo de vida, prestem atenção: fatores que não podemos modificar. Então se falsos cientistas afirmam e vendem a informação de que o cumprimento de todos os passos de um estilo de vida saudável dando uma formulazinha mágica vai evitar que você desenvolva um câncer ou vai fazer com que você fique curado caso já tenha desenvolvido a doença, fique alerta. Eles estão nas livrarias, estão na mídia, estão por toda parte, inclusive um pode aparecer na confraternização de sua empresa sendo pago pelo seu chefe para uma palestra emocionalmente apelativa. Confie no seu oncologista, e converse abertamente com ele sobre o que leu na internet ou sobre o que conversou com outras pessoas. Tire todas as suas dúvidas.Ainda que a palavra Câncer cause forte ansiedade, muitos cânceres se curam completamente e outros permanecem como doença estável por muitos e muitos anos. Essa é a nossa real esperança. Ser honesto consigo mesmo e enfrentar seus medos é um dos caminhos para evitar ser vítima de embustes.

O tratamento do câncer depende muito do tipo do tumor, do local afetado e do estadiamento (até onde a doença chegou). O quadro clínico muda muito de pessoa para pessoa, porque as respostas individuais variam muito: não fomos feitos em série, e mesmo em gêmeos há diferenças. Esse tratamento pode envolver uma ou mais cirurgias, quimioterapia, radioterapia e transplantes. As cirurgias, por sua vez, podem ser curativas ou podem ser realizadas para melhorar a vida da pessoa, como por exemplo, uma cirurgia feita para possibilitar a alimentação ou a evacuação. Uma pessoa com um mesmo tumor pode ter uma cirurgia indicada enquanto outra ter o mesmo procedimento desaconselhado. Cada caso é um caso, cada tumor tem um comportamento e cada pessoa tem predisposições genéticas distintas. Os fatores que estão ao nosso alcance modificar não possuem o poder miraculoso de nos proteger contra tudo. Por isso é tão importante o controle médico periódico e o diagnóstico precoce.

Todo o tratamento do câncer segue rotinas, e essas rotinas são determinadas por ensaios clínicos e podem mudar, dependendo do quanto beneficiam as pessoas. Se um tratamento ou cirurgia beneficia a maior parte das pessoas em relação às pessoas que não são tratadas, ele continua sendo realizado. A ciência não é um ponto parado no tempo, ela está em constante evolução.

Ainda que sem tratamento médico, muitas pessoas sobrevivem muito tempo, outras morrem. E o mesmo ocorre com quem está em tratamento médico. Algumas morrem. E muitas só sobrevivem devido aos tratamentos. Não há como comparar casos isolados. Por mais que seja acalentador acreditar em certas terapias, ou considerar depoimentos de pessoas, isso não as torna reais ou válidas. A Medicina é uma só, e não funciona 100% para todas as condições: seu papel não é só curar, é aliviar , dar conforto e manter em suas rotinas o que é reconhecidamente eficaz. E por reconhecidamente eficaz entenda: que funciona na maior parte das pessoas, com o menor dano colateral possível.

Não existe UMA dieta contra câncer, UM tratamento preventivo contra o câncer, UMA fruta contra o câncer, UM remedinho barato contra o câncer nem UMA fórmula feita contra o câncer

A melhor dieta para ajudar na luta geral contra a doença é a melhor dieta para o ser humano, variada e equilibrada, bem como os hábitos gerais de vida são basicamente os mesmos para ter uma vida mais saudável como um todo. Os fatores que não podemos modificar, como a nossa etnia, nossa idade e nossas predisposições diversas são muito importantes e não podem ser negligenciados pela ciência: pesquisas científicas precisam considerar diversos fatores na gênese das doenças. Simplificar o que é complexo e criar teorias miraculosas é uma estratégia incrivelmente comum: funciona para angariar adeptos rapidamente e enriquecer picaretas. Trabalhar com o emocional das pessoas e com o efeito psicológico de acreditar em algo pela necessidade do seu momento, dá muito dinheiro.
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3. O que podemos fazer para prevenir, de maneira geral, o Câncer e doenças crônico-degenerativas???

As crianças devem ser amamentadas até pelo menos os 6 primeiros meses de vida. A alimentação da família deve incluir frutas, vegetais, peixes, aveia/outras fibras e o azeite de oliva, evitando-se o consumo excessivo de carnes vermelhas, gorduras e açúcares. A partir dos dois aninhos, a criança já pode consumir leite desnatado. As crianças devem comparecer ao pediatra para as consultas de rotina.

Atividade física, pelo menos 3 vezes por semana. Caminhar em passo apressadinho é um excelente exercício e é de graça. Queima calorias, melhora o padrão cardiovascular, ajuda a baixar o colesterol e melhora o humor e a disposição para trabalhar. Ninguém é tão ocupado que não possa tirar 3 horinhas por semana e incluir uma caminhada. E caminhar com a família é gratificante. Basta diminuir o tempo na TV, pronto.

Evitar o cigarro e o abuso de bebidas alcoólicas: o consumo de cigarros vem reduzindo em países desenvolvidos e nas pessoas de padrão econômico mais elevado, porém persiste em níveis alarmantes nos países em desenvolvimento e nas pessoas com baixa escolaridade. Talvez seja a medida isolada mais importante.

Evitar exposição solar excessiva e sem proteção. Os filtros solares podem ser usados, com exceções, a partir dos 6 meses de vida mas não dispensam boné e sombrinha. O câncer de pele é muito comum no Rio Grande do Norte, sobretudo nas áreas onde a colonização européia é mais evidente.

Consultas médicas para o diagnóstico precoce da doença e instituição de tratamento. O auto-exame das mamas, a coleta do Papanicolau e o exame de toque retal permanecem como estratégia de diagnóstico precoce do câncer de mama, de colo de útero e próstata, respectivamente.

Medidas de prevenção específica, como a Vacina anti-HPV e outras, de acordo com orientação médica.

Medidas de prevenção individual e coletiva para trabalhadores que lidam com agentes cancerígenos: Se o seu trabalho exige que use máscara, por favor, use.

Conclusão

Portanto, o câncer depende de diversos fatores, uns modificáveis e outros que não temos como modificar até o momento, sua ocorrência não é necessariamente culpa do paciente, não existem soluções miraculosas e fáceis que sejam ensinadas instantaneamente para solucionar a questão e a melhor abordagem até o momento é dada pela Medicina Baseada em Evidências dentro da especialidade Oncologia.

Confortar o paciente e escolher as melhores opções de tratamento para ele é dar esperança, vender curas mirabolantes é crime.

4. Bônus sobre ciência:

Por que as evidências encontradas em estudos com metodologia consistente são tão ou mais importantes do que as impressões dos médicos, mesmo que eles sejam muito experientes? Por que a Medicina muda tanto ??? Por que o médico não pode parar de estudar nunca ???

O fato de um tratamento aparentemente funcionar para uma pessoa não indica que tenha o mesmo valor para outras pessoas, não indica sequer que realmente funcione. Mesmo que sua vizinha bata o pé sobre as maravilhas da água de flor de pitanga, os argumentos são inúteis. A falha de um tratamento em uma pessoa, da mesma forma, não indica que o tratamento seja ineficaz.

O fato de um tratamento não produzir efeitos colaterais em uma pessoa não o torna necessariamente útil, nem nos permite concluir que não será danoso para outras pessoas. Esse é um argumento particularmente usado por quem se automedica com coisas naturais: “fazer mal não faz” . Além disso, o fato de ser natural não isenta a medicação de riscos, muito pelo contrário. Muitas ervas são tóxicas para o fígado, por exemplo. E como muitos desses medicamentos não passaram pelo crivo científico, os possíveis danos são desconhecidos. Maconha e cocaína também são substâncias naturais.

= Como descobrimos que um tratamento funciona ou não, se ouvir um ou mais depoimentos de pacientes ou médicos são sujeitos a tantas possibilidades de falhas?

Estudando os ensaios clínicos :

Só para entender como alguns ensaios funcionam: os pesquisadores separam as pessoas em dois grupos. Para o Grupo A, eles administram a a medicação X e para o Grupo B, bolinhas de açúcar. Se o efeito da bolinha de açúcar for parecido com o efeito da medicação X, isso significa que a medicação X não funciona. Simples, não? O efeito positivo da bolinha de açúcar ocorre simplesmente porque muitas doenças melhoram sem remédios e porque os medicamentos tem um efeito chamado placebo (se eu acho que estou tomando um remédio, eu posso melhorar). Portanto, para uma medicação ser considerada eficaz, ela deve funcionar mais do que o placebo. Se ela não funciona mais que o placebo, para que gastar com ela? Basta dar água com açúcar.

Por que falamos em evidências e não em provas científicas?

Porque a ciência se corrige o tempo todo. Se um tratamento mostra não ser eficaz, ele é revisto. Se uma cirurgia para o tratamento do câncer se mostrar inútil ou prejudicial, ela vai sair da rotina do tratamento. A ciência não é feita com achismos nem com bolas de cristal: é preciso conferir, comparar, concluir. Não se faz medicina sem comparar tratamentos.

E por que o termo “Alternativa”?

Se a terapia Alternativa funciona, ela deixa de ser alternativa. Ela passa a ser medicina, é reconhecida pelo CFM ao passar pelo crivo científico. Medicina é uma só e é preciso ter muito conhecimento na área de saúde e em Ceticismo Científico para evitar ser uma vítima. Quando pesquisados, muitos tratamentos não se revelam superiores ao Placebo, portanto não funcionam. Muitas doenças melhoram por elas mesmas, e outras com um empurrão da nossa fé em melhorar. Dependendo da doença, vem a recaída. E você ainda paga por isso.

Por que alguns profissionais de terapias alternativas alegam que são perseguidos e não conseguem verbas para pesquisar?

Para conseguir subsídios para pesquisas é necessário ser qualificado para pesquisar. Ter um curso superior em área afim, mestrado e doutorado. Se essas pessoas estão determinadas a cuidar da saúde humana com tratamentos que ainda não são comprovados, precisam pesquisar e validar suas hipóteses, porém as verbas conseguidas através das Universidades não são concedidas a qualquer pessoa.

Como reconhecer uma pseudociência?

Estes são os 7 sinais de alerta contra as pseudociências segundo Robert. L Park (traduzido por Dr. Stéfano Gonçalves Jorge):

O autor divulga sua alegação diretamente para a mídia;
O autor alega que há grupos poderosos tentando esconder sua descoberta;
O resultado observado está sempre no limite da detecção;
As evidências da descoberta são anedóticas*;
O autor afirma que uma crença é válida porque é antiga (ou porque é revolucionária);
O autor trabalhou isoladamente;
O pesquisador tem que propor novas leis da natureza para explicar seus achados.

Nota: Evidência anedótica* é aquela que toma como base depoimentos de pessoas satisfeitas como os que vemos na Polishop para divulgar produtos à venda. Como vimos acima, depoimentos são falhos porque o que vale para uma pessoa, tanto positivamente quanto negativamente, não é necessariamente válido ou inócuo, bem como algo sem risco não é sinônimo de algo sempre sem risco ou algo que funcione.
    Os pseudocientistas criam teorias que dão esperanças às pessoas baseando-se no que elas mais esperam, como perder peso, acabar com calvície, ter pele perfeita, ter músculos definidos e curar-se ou prevenir doenças graves. No entanto, tais teorias fogem ao escrutínio científico, e se não podem ser comprovadas como poderíamos avaliar seus riscos e benefícios ??
     
    http://pensandoocancer.blogspot.com.br

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1 Comentários
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  1. Esse texto foi um balsamo na minha vida. Muito obrigada. Parece Deus falando comigo.

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