Cloreto de magnésio para aliviar a digestão

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Saiba como o cloreto de magnésio adicionado na água pode prevenir doenças e aliviar a má digestão


Além de ajudar na digestão, o cloreto de magnésio previne doenças em diabéticos e melhora a
memória
Foto: Danilo Tanaka
Previne doenças em diabéticos

Diabéticos têm deficiência desse mineral, pois ele é eliminado na urina dos pacientes. Ele está ligado à insulina e participa de sua produção e excreção pelas células do fígado. Estudo de Harvard (EUA) mostrou que quem tinha uma dieta rica em magnésio teve redução de 34% nas chances de contrair o tipo 2 da doença. “A deficiência tem sido associada com complicações diabéticas crônicas como retinopatia (doença ocular), nefropatia (doença renal), neuropatia (doença dos nervos) e ulcerações do pé”, fala a nutricionista Cláudia.

Articulações em dia

Os defensores do cloreto listam artrite, artrose e tendinite entre os males erradicados pelo remédio. Para o nutrólogo Milton Mizumoto, a falta desse mineral faz que os músculos fiquem mais tensos: “aumentando a força de atrito e o desgaste das cartilagens articulares”. Ele evita o depósito de cálcio nos tecidos das juntas, mecanismo que causa a osteoartrite, e age como um anti-inflamatório, e ainda faz parte dos eletrólitos que beneficiam o funcionamento dos músculos, cujos sinais de sua falta são câimbras e também fraqueza muscular.

Ativa as ações cerebrais

Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (EUA) verificaram que o magnésio se relaciona a um receptor chave para funções como o aprendizado e a memória, pois cuida da capacidade do órgão fazer novas sinapses e reter informações. Além disso, de acordo com a nutricionista Daniela, ele é um cofator na produção de neurotransmissores. Sua falta faz que haja maior liberação dessas substâncias, e o cérebro tende a trabalhar mais nas respostas. “Mas antes de tomá-lo, consulte um médico”, fala o médico Mizumoto.


Um alívio para a má digestão

O cloreto de magnésio também ajuda na digestão, principalmente de pessoas com deficiências de ácido clorídrico, que atua na quebra de alguns nutrientes no estômago. Nesse caso, seria o cloro o herói da história, mas há controvérsias. “Como a ingestão dietética diária de cloreto é 2,3 gramas por dia, pois ele está contido no sal de cozinha (NaCl), não acredito que o cloreto vindo do outro sal faça diferença”, ressalta Mizumoto. Ainda assim, o magnésio também pode ajudar. De acordo com Daniela, ele colabora na produção de diversas enzimas digestivas.

Coloca o coração no ritmo certo

Uma das causas da pressão alta está na resistência dos vasos sanguíneos, que exigem que o sangue circule com mais força . Nesse ponto a ingestão correta de magnésio pode ajudar, já que o mineral auxilia a vasodilatação. Existem outros benefícios também para o coração: um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition mostrou, inclusive, que mulheres após a menopausa com baixo consumo demagnésio apresentavam aumento de anormalidades no ritmo cardíaco. Mas isso não significa que seja sempre preciso complementar além da alimentação. “A suplementação pode ser feita quando os níveis estiverem abaixo do recomendado”, enfatiza a nutricionista Nicole Trevisan.
Revista VivaSaúde 116
http://revistavivasaude.uol.com.br

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