Auto-Hemoterapia, Dr. Fleming e os antibióticos... ARTIGO EXTRA (2ª
parte) Abril de 1983 - Brasília - Memento Terapêutico da Relação
Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) - Central de Medicamentos -
(CEME) - Ministério da Previdência e Assistência Social. A CEME foi
criada em 1975, através da Portaria MPAS nº 233, de 8 de julho de 1975.
Na época foi elaborada uma Relação Básica de Medicamentos. Hoje (1983), o
nome foi mudado para Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
(RENAME). A reduzida lista da RENAME, contém apenas 300 medicamentos, em
cerca de 472 apresentações farmacêuticas. Embora a lista seja reduzida,
é contudo suficiente para o atendimento adequado da demanda fundamental
da saúde da maioria da população brasileira, visto que inclui os
fármacos de maior interesse para o cuidado preventivo, diagnóstico e
terapêutico de cerca de 95% do quadro nosográfico do país. Note-se
ademais que, em se tratando de medicamentos, a propensão sistemática
para o emprego dos medicamentos mais recentes, geralmente
correspondentes a produtos desenvolvidos em outros países, implica a
importação maciça das matérias-primas respectivas, onerando
desnecessariamente o país, em que os esforços do povo, dos especialistas
e do Governo devem estar voltados para o incremento da produção interna
e do cerceamento dos gastos supérfluos. A adoção da RENAME, pelos
serviços públicos de saúde e pelo médico brasileiro, é capaz de
contrapor obstáculos, às pressões ilegítimas geradas pelos interesses
meramente hegemônicos e comerciais do setor, dentro das fronteiras do
país ou fora delas. (1). Se por um lado, em 1975, o governo brasileiro
criava a CEME (Central de Medicamentos), publicando e distribuindo para
uma parcela da classe médica a Relação Básica de Medicamentos - contendo
um número restrito de fármacos - por outro lado, no mesmo ano de 1975,
era lançada no mercado brasileiro a 4ª edição do Dicionário de
Especialidades Farmacêuticas (DEF 1975/76), contando com o apoio do JBM,
- contendo o referido DEF, milhares de fármacos em milhares de
apresentações farmacêuticas - direcionados para a mesma classe médica.
Por conseguinte, as poderosas multinacionais da indústria farmacêutica,
atendiam à dois senhores ao mesmo tempo. Ao governo brasileiro (poder
público) e ao "poder" privado. Quando do lançamento do Memento
Terapêutico de 1983 por parte do governo brasileiro, as multinacionais
farmacêuticas lançavam no mercado a 12ª edição do DEF, sempre com o
apoio do Jornal Brasileiro de Medicina (JBM). Para os nossos estudos em
defesa da AUTO-HEMOTERAPIA (a mais perfeita forma de IMUNOTERAPIA),
selecionamos algumas informações deste Memento Terapêutico, (de 1983),
as quais nos parecem importantes para o presente trabalho.
ANTINEOPLÁSICOS - 01 - Azatioprina. 02 - Bleomicina. 03 - Bussulfano. 04
- Ciclofosfamida. 05 - Citarabina. 06 - Clorambucil. 07 - Clorometina.
08 - Dactinomicina. 09 - Doxorubicina 10 - Fluorouracil. 11 - Melfalano.
12 - Mercaptopurina. 13 - Metotrexato. 14 - Procarbazina. 15 -
Vincristina. 16 - Vimblastina. Sobre os antineoplásicos, devemos
acrescentar o seguinte: A azatioprina, o bussulfano, o clorambucil, o
melfalano e a mercapopurina eram fabricados pelo laboratório Wellcome. A
bleomicina era fabricada pela Laborterápica. A doxorubicina era
fabricada pelo laboratório Montedison. O fluorouracil era fabricado pelo
laboratório Roche. O metrotrexato era fabricado pelo Lederle. A
vincristina e a vimblastina eram fabricados pelo laboratório Eli Lilly.
1ª observação - Entre os antineoplásicos um deles chamou-nos a atenção
em especial. Trata-se do Doxorubicina - Indicações - Antibiótico e
antineoplásico de utilização no tratamento paliativo das leucemias
linfocíticas e granulocíticas agudas; linfomas; tumores sólidos em
crianças; sarcoma osteogênico; carcinoma metastático de tireóide;
carcinoma de próstata, testículos e cervix. Ou seja, o fármaco
Doxorubicina, além de antibiótico é também antineoplásico. Em outras
palavras, fizeram dos antibióticos uma panacéia e vice-versa. SULFAS -
01 - FTALISULFATIAZOL - Ações - Após a conversão por hidrólise
bacteriana da molécula de ftalisulfatiazol a sulfatiazol, esta sulfa
passa a atuar como a sulfadiazina. 02 - SULFACETAMIDA - Ações - tópica
por bloqueio de incorporação do ácido para-amino-benzóico na molécula do
ácido pteroil glutâmico (ácido fólico), indispensável ao metabolismo
bacteriano. 03 - SULFADIAZINA - Ações - Atua por bloqueio de
incorporação do ácido para-amino-benzóico na molécula do ácido pteroil
glutâmico (ácido fólico), indispensável ao metabolismo bacteriano. 04 -
SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIMA - Ações - A associação inibe dois passos
seqüenciais da síntese do ácido fólico, essencial para a síntese das
purinas: o sulfametoxazol inibe a utilização do ácido
para-amino-benzóico na síntese do ácido dihidropteróico e a
trimetroprima inibe a dihidrofolato redutase que reduz o dihidrofolato a
tetrahidrofolato. 05 - SULFAMETOXAZOL - Ações - Bloqueio competitivo da
síntese bacteriana de ácido fólico, interferindo assim na síntese de
purinas e conseqüentemente de DNA. Vida média é de 10 horas. 06 -
SULFASALAZINA - Ações - Vide sulfadiazina. 2ª observação - Entre as
sulfas destaquem-se as indicações da SULFASALAZINA - Indicações - É uma
sulfa com especial afinidade com o tecido conectivo, de indicação
precípua na colite ulcerativa e, secundariamente, na doença de Crohn, na
enterite regional e na esclerodermia. Custa-nos a crer, que uma droga
bacteriostática, tenha ação benéfica em doenças auto-imunes. Também
fizeram das sulfas uma panacéia. TUBERCULOSTÁTICOS - 01 - ESTREPTOMICINA
- Ações - Bacteriostático em doses baixas e bactericida em doses
efetivas. Atua sobre os ribossomos, inibindo a biossíntese protéica por
interferência com os processos de translocação do código genético. 02 -
ETAMBUTOL - Ações - Bacteriostático de ação não bem estabelecida. 03 -
ETIONAMIDA - Ações - Atuação bacteriostática sobre o M. tuberculosis. 04
- ISONIAZIDA - Ações - Provavelmente por inibição da biossíntese do
ácido micólico, além de interferir nos processos de síntese de ácidos
nucleicos, lipídios e glicólise do bacilo. Inibe, ainda, a enzima
piridoxal quinase que transforma o piridoxal em piridoxal fosfato. 05 -
ISONIAZIDA + RIFAMPICINA - Ações - Combinação dos efeitos dos fármacos,
em potenciação. 06 - PIRAZINAMIDA - Ações - Ação bacteriostática sobre o
M. tuberculosis. 07 - RIFAMPICINA - Ações - Bacteriostática sobre o M.
tuberculosis e M. leprae, aparentemente pela inibição da RNA-polimerase
DNA-dependente. MEDICAÇÃO ANTI-HANSÊNICA - 01 - ACEDAPSONA - Ações -
Efeito bactericida (parcial) e bacteriostático sobre o Mycobacterium
leprae por interferência em seu metabolismo intermediário. 02 -
CLOFAZIMINA - Ações - Bacteriostático sobre Mycobacterium leprae; M.
tuberculosis, M. ulcerans. 03 - DAPSONA (DDS) - Ações - Bactericida
(parcial) e bacteriostático, por interferência no metabolismo do "M.
leprae". 04 - RIFAMPICINA - Ações - Bacteriostática sobre o M.
tuberculosis e M. leprae, aparentemente pela inibição da RNA-polimerase -
DNA-dependente. 05 - TALIDOMIDA - Ações - Atuação imunossupressora,
sobretudo na hanseníase. ANTIBIÓTICOS - 01 - Amicacina. Ações - Vide
gentamicina. 02 - Ampicilina. Ações - Antibiótico bactericida por
acilação da transpeptidase e rutura do anel betalactâmico, o que resulta
na perda de estabilidade da parede celular rígida e rutura osmótica da
bactéria. 03 - Carbenicilina. Ações - Vide ampicilina. 04 - Cefalexina.
Ações - Vide ampicilina. 05 - Cefalotina. Ações - Vide ampicilina. 06 -
Cloranfenicol. Ações - Ação bacteriostática através de inibição de
síntese protéica a nível de ribossomos 5OS, por supressão da ação da
enzima peptidil-transferase. 07 - Dicloxacilina. Ações - Vide
ampicilina. 08 - Eritromicina. Ações - Inibição da síntese protéica. 09 -
Fenoximetilpenicilina. Ações - Vide ampicilina. 10 - Gentamicina. Ações
- O antibiótico age através do acoplamento com sub-unidades 3OS
ribossômicas, provocando deturpação na transcrição do código genético.
Assim o aminoacil RNA-transportador é induzido a erros de identificação
do códon apropriado do RNA-mensageiro, provocando a geração de cadeias
peptídicas altamente defeituosas. Este efeito é basicamente
bacteriostático. O efeito eminentemente bactericida da gentamicina é
ainda controverso. Provoca bloqueios neuro-musculares por competição com
o Ca++. 11 - Lincomicina. Ações - É bacteriostático ou bactericida,
dependendo da dose. Atua por acoplamento a ribossomos 5OS, inibindo,
assim, a síntese protéica bacteriana. 12 - Neomicina. Ações - A
neomicina age por acoplamento às unidades 3OS ribossômicas, provocando
falhas no reconhecimento do código a nível de RNA-mensageiro, pelo
RNA-transportador, que executa a síntese de moléculas protéicas com
erros de colocação dos grupos aminoacil, produzindo proteínas
defeituosas. 13 - Oxacilina. Ações - Vide ampicilina. 14 -
Oxitetraciclina. Ações - As tetraciclinas se acoplam aos ribossomos 3OS
impedindo o acesso do RNA-aminoacil ao complexo ribossomo-RNAm,
impedindo a síntese protéica bacteriana. 15 - Penicilina G Benzatina.
Ações - Vide ampicilina. 16 - Penicilina G Cristalina. Ações - Vide
ampicilina. 17 - Penicilina G Procaína. Ações - Vide ampicilina. 18-
Penicilina G Procaína + Penicilina G Cristalina. Ações - Vide
ampicilina. 19 - Rifampicina. Ações - Bacteriostática sobre o M.
tuberculosis e M. leprae, aparentemente pela inibição da RNA-polimerase
DNA-dependente. 20 - Tetraciclina. Ações - Acopla-se aos ribossomos 3OS,
impedindo acesso dos grupos aminoacil do RNA transportador ao
RNA-mensageiro-ribossomos 3OS. Em relação aos antibióticos a partilha
(fabricação) era mais ou menos assim: A ampicilina e a rifampicina eram
fabricados pelo laboratório Lepetit. A carbenicilina e a tetraciclina
pelo Pfizer. A cefalexina pelo Lorenzini. A cefalotina é de
responsabilidade do Glaxo. O cloranfenicol pelo Windson. A dicloxacilina
pelo Bristol. A eritromicina pelo Lederle e a Gentamicina pelo
laboratório Schering. IMUNOTERAPIA e ALERGIA: a) VACINAS: 01- Toxóide
Tetânico (TT). 02 - Vacina contra Febre Amarela. 03 - Vacina
Antimeningocócica A. 04 - Vacina Antipólio Oral. 05 - Vacina Anti-Rábica
(canina). 06 - Vacina Anti-Rábica (Uso Humano). 07 - Vacina
Anti-Sarampo. 08 - Vacina BCG. 09 - Vacina contra a Febre Tifóide. 10 -
Vacina Tríplice (DPT). 11 - Vacina Dupla tipo Adulto (dT). b) -
TRANSFERÊNCIA PASSIVA DE IMUNOPROTEÇÃO: 01- Imunoglobulina Antitetânica.
02 - Imunoglobulina Sérica. 03 - Imunoglobulina Rho (D). 04 - Soro
Antiaracnídeo. 05 - Soro Antibotrópico. 06- Soro Anticrotálico. 07 -
Soro Antidiftérico. 08 - Soro Antielapídico. 09 - Soro Antiescorpiônico.
10 - Soro Antiofídico Polivalente. 11 - Soro Anti-Rábico. 12 - Soro
Antitetânico. 3ª observação: No Memento Terapêutico (da CEME), não
consta o nosso "querido" CLORETO DE MAGNÉSIO. Algumas reações adversas:
Relação de Drogas que podem provocar AGRANULOCITOSE ou LEUCOPENIA: 01 -
Ácido acetil-salicílico. 02 - Aminopirina. 03 - Carbamazepina. 04 -
Citarabina. 05 - Clofibrato. - 06 - Cloranfenicol. - 07 - Clorpromazina.
08 - Clortiazida. 09 - Estreptomicina. 10 - Fenilbutazona. 11-
Fenindiona. 12 - Imipramina. 13 - Mepazine. 14 - Metildopa. 15 -
Metimazol. 16 - Penicilina. 17 - Pirazolona. 18 - Proclorperazine. 19 -
Promazina. 20 - Propiltiouracil. 21 - Quinidina. 22 - Sulfadiazina. 23 -
Sulfonamidas. 24 - Tetraciclina. 25 - Tioridazina. 26 - Tiouracil. 27 -
Trimetadiona. 28 - Tripelenamina. 29 - Tolbutamida. Alguns medicamentos
que podem induzir à ANEMIA APLÁSICA: 01 - Acetazolamida. 02 -
Acetofenetidina. 03 - Ácido Acetil Salicílico. 04 - Aminopirina. 05 -
Antineoplásicos em geral. 06 - Barbitúricos. 07- Carbamazepina. 08 -
Cloranfenicol. 09 - Clorotiazida. 10 - Clorpropamida. 11 - Drogas
Radioativas. 12 - Estreptomicina. 13 - Fenilbutazona. 14 - Fenitoína. 15
- Metildopa. 16 - Metimazol. 17 - Ouro. 18 - Penicilina.19 -
Quinacrina. 20 - Quinidina. 21 - Sulfonamidas. 22 - Tolbutamida. 23 -
Trimetadiona. Alguns medicamentos que produzem TROMBOCITOPENIA: 01 -
Acetazolamida. 02 - Acetofenetidina. 03 - Ácido acetil salicílico. 04 -
Antipirina. 05 - Barbituratos. 06 - Busulfan. 07 - Carbamazepina. 08 -
Cefalotina. 09 - Clofibrato. 10 - Cloranfenicol. 11 - Clorpromazina. 12 -
Fenilbutazona. 13 - Furazolidona. 14 - Mepazine. 15 - Metildopa. 16 -
Ouro. 17 - Penicilina. 18 - Pirazolonas. 19 - Quinacrina. 20 -
Quinidina. 21 - Sulfonamidas. 22 - Tetraciclina. 23 - Tiouracil. 24 -
Tolbutamida. Entre os 300 medicamentos do RENAME, ainda encontramos
alerta sobre as seguintes reações adversas: 01 - Provocar ou piorar
lesão renal - 71 fármacos. 02 - Induzir anemia megaloblástica - 5
fármacos. 03 - Provocar o surgimento de púrpura - 18 fármacos. 04 -
Indutores de hemorragia digestiva - 20 fármacos. 05 - Medicamentos
diabetogênicos - 13 fármacos. 06 - Provocam lesão hepatocelular - 19
fármacos. 07 - Provocar anemia hemolítica - 9 fármacos. 08 - Agentes
indutores enzimáticos (aceleradores da metabolização de drogas) - 46
fármacos. 09 - Drogas inibidoras enzimáticas (redução do metabolismo de
drogas) - 21 fármacos. 10 - Induzir o surgimento de lúpus eritematoso
sistêmico - 8 fármacos. 11 - Drogas que possuem potencial de
ototoxicidade - 10 fármacos. 12 - Podem provocar urticária - 25
fármacos. 13 - Drogas que podem provocar a Síndrome de Stevens-Johnson -
18 fármacos. 14 - Algumas drogas que causam fotossensibilização - 36
fármacos. 15 - Algumas drogas que causam alopecia - 14 fármacos. 16 -
Reação acneiforme - 9 fármacos. 17 - Induzem ginecomastia - 20 fármacos.
18 - Alguns medicamentos indutores de crises asmatiformes - 22
fármacos. 19 - Alguns medicamentos que causam icterícia colestática. -
19 fármacos. 4ª observação - Ao contrário dos fármacos acima
relacionados, a auto-hemoterapia não tem contra-indicações, não
apresentam efeitos colaterais e não tem reações adversas. A
auto-hemoterapia é absolutamente inofensiva. Setembro de 1985 -
Florianópolis - Artigo do Padre Beno J. Schorr - Um remédio incrível
para um mal incurável e outros males. Os desenganados de bico de
papagaio, nervo ciático, coluna e calcificação, tem agora cura perfeita,
indolor, fácil e barata. E ao mesmo tempo cura para todas as doenças
causadas pela carência de MAGNÉSIO no passado, até a artrose. Solução -
Dissolver uma jarra de 100 gramas de CLORETO de MAGNÉSIO em 3 litros de
água filtrada (33 gramas por litro). Depois de bem misturado, colocar em
vidros, não de plástico. A dose é um copinho de café, conforme a idade e
necessidade. MINHA CURA - Estando quase paralítico, 10 anos antes de
começar a cura, tendo 61 anos, sentia pontadas agudas na região lombar -
um bico de papagaio, incurável segundo o médico. Mas, pensei ser
reumatismo que curei com KETACIL, esquecendo então o bico de papagaio,
que já, antes, dava um peso crescente na barriga da perna direita. Havia
5 anos o peso virou dor, que, com todos os tratamentos, só aumentava.
Depois de 2 anos, afinal, atinei com a causa: mal levantando-me da cama,
sentia um formigar descer pela perna até aos pés. Ao abaixar-me, o
formigamento cessava, erguia-me voltava. Repeti as duas posições. Só
podia ser aquele desgraçado bico de papagaio, que apertava o nervo
ciático na terceira vértebra, e quando em pé e curvado lhe dava folga.
Fiz então meus trabalhos, o mais possível sentado. Havia anos que fazia
tudo sentado, menos a missa - um tormento. E adiava a viagem à Ilha de
Marajó, onde devia completar a rede de rádio-telefonia de 48 estações em
6 estados. Depois de meio ano, viajei, esperando melhoras naquele
eterno verão. Mas piorou de vez. Rezava a missa sentado, acompanhado
pelo povo: orientava meus ajudantes a montar os mastros e esticar as
antenas por cima dos telhados. Sem tardar, voltei a Florianópolis para
ir a um especialista, com novas radiografias. Agora já era um bando de
bicos de papagaios, com seus bicos calcificados, duros, em grau
avançado... Nada é possível fazer. As dez aplicações de ondas curtas e
distensões da coluna não detiveram a dor, a ponto de nem mais deitado
poder dormir. Ficava sentado, até quase cair da cadeira de sono, quando
atinei que podia dormir enrolado na cama como um gato. Deu certo, e só
acordava ao endireitar-me. Faltava pouco, para nem enrolado ou sentado
fugir a dor. E então? Assim desenganado, apelei ao bom Deus. Está vendo a
Tua criatura? Não lhe custa dar um jeitinho... Providencialmente, ainda
fui ao ENCONTRO DOS JESUÍTAS CIENTISTAS em Porto Alegre, e o Padre
Suarez, me disse ser fácil a cura, com CLORETO DE MAGNÉSIO e me mostrou
escrito no livrinho do Padre Puig, jesuíta espanhol, que o descobriu... e
que sua mão estava até dura de tão calcificada, mas, com este sal,
ficou móvel como uma menina, como também outros parentes seus. E
brincando disse: "Com este sal, só vai morrer dando um tiro na cabeça ou
por outro acidente". Em Florianópolis, logo comecei a tomar uma dose
diária cada manhã; três dias depois, comecei a tomar uma dose de manhã e
uma dose à noite, mesmo assim continuava dormindo enrolado até o 20º
dia, quando acordei estirado na cama, sem dor. Mas, caminhar era ainda
aquela dor. Aos 30 dias, me levantei todo estranho: "Será que estou
sonhando? Nada mais me doía e dei até uma voltinha pela cidade, sentindo
contudo o peso de 10 anos antes. Aos 40 dias, caminhei o dia inteiro,
com pequeno peso. Aos 3 meses sentia crescer a flexibilidade. Dez meses
já passaram e me dobro quase como uma cobra. O MAGNÉSIO arranca o cálcio
dos lugares indevidos e o fixa solidamente nos ossos. Ainda mais: a
pulsação seguidamente abaixo de 40, já pensando em marca passo,
normalizou. O sistema nervoso ficou motorialmente calmo, maior lucidez,
sangue descalcificado e fluido. As frequentes pontadas do fígado
sumiram. A próstata, a ser operada na primeira folga, já não me incomoda
muito. E outros efeitos, a ponto de várias pessoas me perguntarem: "O
que está acontecendo contigo?... Mais jovem?" É isso mesmo, voltou-me a
alegria de viver. Por isso, me vejo obrigado a repartir o "jeitinho" que
o bom Deus me deu. Centenas se curaram em Santa Catarina, depois de
anos de sofrimento de males da coluna, artrose, etc., e mandaram também
cópias a outros desenganados. IMPORTÂNCIA DO CLORETO DE MAGNÉSIO: O
magnésio produz o equilíbrio mineral, anima os órgãos em suas funções
(catalisadoras), como os rins para eliminar o ácido úrico nas artroses,
descalcifica até as finas membranas nas articulações e as escleroses
calcificadas, para evitar enfartes, purificando o sangue; vitaliza o
cérebro, devolve ou conserva a juventude, até alta idade. O magnésio é
de todos o menos dispensável, como o professor na aula. Depois dos 40
anos o organismo absorve sempre menos magnésio, produzindo velhice e
doenças. Por isso deve ser tomado conforme a idade dos 40 aos 55 anos ½
dose; dos 55 aos 70 anos, 1 dose de manhã; dos 70 aos 100 anos 1 dose de
manhã e 1 dose à noite. Atenção: para as pessoas da cidade com
alimentos de baixa qualidade (refinados e enlatados), um pouco mais; e
para as pessoas do campo, um pouco menos. O magnésio não cria hábito,
mas ao deixá-lo, perde a proteção. Não fugirá a todas as doenças, dores e
ao desgaste natural, mas serão bem mais atenuados ou eliminados. A
maioria, contudo se deixará levar pelo comodismo até doer, em vez de
gozar duma saúde radiante. O magnésio não é remédio, mas alimento sem
contra-indicação é compatível com qualquer medicamento simultâneo. O
adulto precisaria obter dos alimentos, o equivalente a 3 doses e, não a
conseguindo, deveria complementá-los a parte para não adoecer.
Dificilmente, passará do limite, por isso as doses indicadas para os de
40 a 100 anos, são as mínimas. Tomar as doses para uma doença só, e, as
demais, ficarão curadas ao mesmo tempo, porque o sal põe em ordem todo o
corpo. FORMAÇÕES ORGÂNICAS: Bico de papagaio, nervo ciático, coluna,
calcificação, surdez por calcificação: 1 dose de manhã, 1 dose à tarde e
1 dose à noite. Quando curado, deve-se tomar o cloreto de magnésio como
preventivo, isto é, conforme a idade. Artrose: o ácido úrico se
deposita nas articulações do corpo, visivelmente nos dedos, que até
incham. É porque os rins estão falhando, por falta de magnésio. Tenha
cautela, pois um rim talvez esteja deteriorado: 1 dose de manhã. Se não
sentir melhoras e não reparar em anormalidade, tomar 1 dose pela manhã e
1 dose à noite, Depois de curado, continuar com as doses como
preventivo. PRÓSTATA: Exemplo: Um ancião já não conseguia urinar. Na
véspera da operação lhe deram 3 doses como preparação. Aí começou a
melhora... e depois de uma semana estava curado, sem operação. Há casos
em que a próstata regride, as vezes, ao normal: 2 doses de manhã, 2
doses à tarde e 2 doses à noite. Ao melhorar tomar como preventivo.
ACHAQUES DA VELHICE: Rigidez muscular, câimbras, tremores, artérias
duras, falta de atividade cerebral: 1 dose de manhã, 1 dose à tarde e 1
dose à noite. CÂNCER: Nós todos o temos em grau moderado. Consiste em
células mal formadas por falta de alguma substância (refinados) ou
presença de partículas tóxicas. Estas células anárquicas não se
harmonizam com as sadias (não servem para nada), mas são inofensivas até
certa quantidade, que o magnésio combate facilmente, vitalizando as
sadias. Infelizmente todo processo canceroso, lento, não causa nenhuma
dor de alerta, até aparecer o tumor, que segrega tóxicos (vírus muito
variados), que invadem as células sadias em ramificações (semelhante a
um caranguejo, que quer dizer, câncer). Aí o magnésio só pode frear um
pouco, curar não. Há porém, leves indícios: se no parentesco já houve
câncer, nódulos debaixo da pele do seio. Aí o magnésio é o melhor
preventivo, para o câncer não progredir e formar um tumor. Além dos
alimentos cancerígenos que devemos evitar, o mais importante é guardar o
equilíbrio mineral, tomando CLORETO DE MAGNÉSIO com doses de prevenção.
Basta o corpo estar devidamente mineralizado, para se ver livre de
quase todas as doenças. (2). 5ª observação - O Artigo do Padre Beno J.
Schorr, vem reforçar as palavras do Dr. Luiz Moura, quando ele relata o
uso do CLORETO DE MAGNÉSIO na prevenção do câncer. Se Deus nos permitir
voltaremos outro dia. Boa leitura e bom dia. Aracaju, 13 de fevereiro de
2014 - Jorge Martins Cardoso - Médico. Fontes: (1) - MEMENTO
TERAPÊUTICO (da CEME) 1983/84 - Composição e impressão - Coronário
Editora Ltda. (páginas 5, 6, 45, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76,
77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 91, 92, 93, 94, 95,
96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 137, 138, 139, 140, 141, 142, 143 e 144)
- (156 páginas). Presidente da República: General João Batista
Figueiredo. Ministro da Previdência e Assistência Social: Hélio Beltrão.
Presidente da Central de Medicamentos: João Felício Scardua. (2) -
Autor do artigo: Padre Beno J. Schorr, professor de Física, Química e
Biologia do Colégio Catarinense - Florianópolis. Artigo publicado em 30
de setembro de 1985, e distribuído gratuitamente pela Drogaria e
Farmácia N. Senhora do Carmo - Rua de Laranjeiras, 199 - Aracaju -
Sergipe. NR: O texto acima é do dr. Jorge Martins Cardoso, médico
brasileiro, notável pesquisador sobre auto-hemoterapia.
http://auto-hemoterapia.blogs.sapo.mz