Muito tem se falado de higienizar
alimentos com o duplo propósito de eliminar os agrotóxicos, tão comuns
nos alimentos de cultura convencional.
Radiestesista que sou, fiz uma pesquisa
básica na mesa radiônica, para saber um pouco mais sobre tudo isso, e
ter uma noção RELATIVA de poderes dos vários recursos caseiros que têm
sido colocados em pauta.
Antes porém de apresentar os resultados, desejo colocar alguns fatos para evitar enganos daqui em diante:
1) Os agrotóxicos uma vez usados durante
o cultivo dos alimentos de cultura extensiva ou convencional passam a
fazer parte, de forma sistêmica, de todas as partes daquela planta. Ou
seja, engana-se quem pensa que lavar, esfregar ou deixar de molho em
algum produto, irá zerar a presença original de agrotóxicos.
Isso não existe: não é possível.
É claro que certas partes daquela planta
podem estar MAIS contaminadas de forma residual (o não respeito do
tempo que se deve esperar entre a aplicação do agrotóxico e a colheita
do alimento por exemplo), como as cascas e sementes. Mas, mesmo em
menores concentrações que nestas partes, todo o alimento está
contaminado...
2) Higiene é diferente de assepsia ou esterilização. Na higiene fazemos a nossa parte:
- lavar bem o alimento (usando óculos de
preferência) para eliminar lagartas, piolhos, pulgões, terra, partes e
reentrâncias que podem guardar material estranho, etc.
- usar uma escovinha com sabão de coco no caso de raízes e frutas como o abacaxi.
- deixar de molho numa solução
alcalinizante NATURAL como o suco fresco de 1 limão/litro de água limpa,
pelo tempo variável de 5 a 15 minutos.
- enxaguar e PRONTO!
Conclusão parcial: higiene é algo muito
necessário, incluso dos alimentos orgânicos. Principalmente quando
alimentamos crianças, pessoas doentes
ou em convalescença e pessoas da terceira idade.
ou em convalescença e pessoas da terceira idade.
Já na assepsia usamos alguma substância
bem agressiva aos microorganismos e matamos - ou desbalanceamos - TUDO,
incluso os probióticos naturais do alimento. O que não é nada adequado
SE NÃO estamos em situações de emergência, epidemias, águas
contaminadas, alimentos contaminados, inviabilidade de higiene básica,
ambiente hospitalar etc.
Fazer uso continuado de assepsia
alimentar, fora as situações de alto risco citadas acima, irá aos poucos
deprimindo o sistema imunológico e dilapidando a sustentação 'sana' da
nossa importantíssima microbiota natural --> abrindo portas às
doenças!
Conclusão: assepsia exagerada e/ou prolongada gera doenças.
Tipo crianças super protegidas que são as primeiras a sofrer bulling,
a desistir diante dos desafios naturais da vida.
Tipo crianças super protegidas que são as primeiras a sofrer bulling,
a desistir diante dos desafios naturais da vida.
Vamos então aos resultados do poder -
relativo - bactericida (destruição de patógenos) e alteração das
moléculas de certos agrotóxicos.
Produto | Poder Bactericida | Poder reduzir agrotóxicos |
Água oxigenada | 200% | 0 |
Hipoclorito | 100% | 0 |
Iodo | 500% | 10 a 20% * |
Suco fresco limão | 100% | 5% ** |
Suco + casca limão | 150% | 5% ** |
Bicarbonato | 0 | 0 |
Vinagre | 0 | 0 |
Carvão de churrasco | 0 | 0 |
(*) Provavelmente com o iodo repondo o cloro em organoclorados
(**) Provavelmente causando pequena solubilização do agrotóxico na água
(**) Provavelmente causando pequena solubilização do agrotóxico na água
Comentários dos resultados:
Os 3 primeiros métodos são, na minha
opinião, agressivos se usados caseiramente (pouca medida e controle),
principalmente se em cidades onde há saneamento básico. Além de
agressivos, podem afetar a sanidade dos probióticos naturais do alimento
e desbalancear esta importante função na alimentação humana. E, no caso
do hipoclorito, o enxágue sempre deixará resíduos de cloro, substância
acidificante e nefasta para a saúde humana.
Existem até pessoas com deficiência
metabólica de produção de cloro para a digestão de proteínas, mas nestes
casos pode-se fazer um tratamento, porém via protocolo e posologias
monitoradas por um profissional da saúde.
Pode até parecer que sou tendenciosa,
mas o que fazer quando estamos lidando, segundo a Medicina Ayurvédica,
com o mais fantástico alimento da humanidade?
Junte o fato de estarmos lidando com um
recurso NATURAL: o LIMÃO. Acessível a todos (inclusivo), ecosustentável e
que não deixa resíduos tóxicos para nada: pessoas, animais e planeta.
O suco fresco do limão, ou numa versão
um pouco mais eficaz, acrescentando as cascas picadas do limão que gerou
o suco, diluídos em 1 litro de água potável, irá gerar uma condição -
ideal para uso doméstico - bastante eficaz de higienização.
E o mais benéfico é que o ambiente
causado por estes 2 agentes (suco cítrico + óleos essenciais
monoterpênicos das cascas), fortalece os probióticos ao deixar o meio
mais mineralizante. Também, se ao enxaguar o alimento ficarem resíduos
do suco do limão e dos óleos de sua casca, serão muito bem vindos à
saúde humana.
Fiz neste estudo também uma avaliação
com as folhas do coentro como agente de higienização. O resultado foi
semelhante ao suco fresco do limão, porém considero muito mais prático o
limão, principalmente porque iremos facilmente acrescentar suas cascas
picadas, otimizando assim o resultado final.
Com relação às 3 últimas opções, suas ações foram irrelevantes, portanto inadequadas ao propósito.
Espero ter ajudado!
Bacia com água potável + suco fresco de limão + suas cascaças (já espremidas) picadas.
A relação é de 1 limão médio e maduro/litro de água potável.
A relação é de 1 limão médio e maduro/litro de água potável.
Depois disso é só colocar os alimentos já previamente lavados para fazer a higienização.
Importante: primeiro a água + suco de limão + carcaças picadas... Depois os alimentos lavados.
Importante: primeiro a água + suco de limão + carcaças picadas... Depois os alimentos lavados.
O tempo irá variar de acordo com o alimento e a consciência de sua procedência.
Em geral de 5 (alimentos muito delicados) a 15 minutos (alimentos mais resistentes).
Em geral de 5 (alimentos muito delicados) a 15 minutos (alimentos mais resistentes).
http://www.docelimao.com.br/site/limao/pratica/1860-higiene-e-diferente-de-assepsia.html