Aprendemos, erradamente, que resistir (como forma de ser) é uma coisa boa, quando, realmente, apenas torna tudo muito mais dificil.
De fato, torna-se insustentável a longo prazo.
Da mesma forma que ter demasiada tensão nos músculos não te prepara melhor para saltar (até te faz dar um salto mais pequeno, e habilita-te a apanhares umas belas cãibras), resistir não te prepara melhor para espalhares a tua mensagem e fazeres a diferença positiva que queres ver no mundo.
Pelo contrário. Faz com que te depares com mais resistência de fora perante as tuas ideias, os teus projetos, opiniões, ações, etc.
- Aprendemos e aceitamos que a vida é dificil, que temos de lutar e persistir, sofrer e resistir, e apegamo-nos mais ao sentido de luta do que simplesmente evoluirmos para a vida que queremos ter.
- Eventualmente, luta e sofrimento passam a fazer parte do nosso “normal e quotidiano”, tornando-se mais fácil esta vida de sacrificio e luta do que permitires-te a receber o que a vida tem para oferecer.
Resistimos. A vida traz uma oportunidade e nós dizemos não. A vida traz um desafio e nós dizemos “Não, não consigo”, “não estou preparado”, Não.
Quando aceitamos que a vida é feita de dificuldades e luta, tornas-te um lutador….
…e um lutador está condenado a passar a vida a LUTAR porque faz parte de quem ele é…
Estás a absorver as tuas dificuldades como parte da tua identidade – como parte de quem tu és!
Isto é bastante perigoso, porque, como todos nós, queremos ter fluidez na vida. Mas como podes esperar atingir uma vida fluida se resistimos a cada desafio, a cada contradição, crítica, ideia diferente da nossa?
Reflexão.