Há dias tentava manter-me concentrada cerca de 10 minutos (seguindo as orientações deste post).
Nesse espaço de tempo uma funcionária veio perguntar-me algo, alguém me
telefonou e uma colega perguntou-me qualquer coisa. Bolas, pensei! Nova
tentativa. Até coloquei o despertador do telemóvel para tocar daí a
outros 10 minutos. Assim que pousei o telemóvel, o telefone começou a
tocar. Era alguém que me queria pedir informações...
Seja por interrupções ou por outros motivos, por vezes sinto-me mesmo
cansada ao fim de um de trabalho. O stress é elevado e, creio que por
isso, com frequência sinto dor de cabeça e até nas costas.
Existem cerca de 150 tipos de dores de cabeça, mas a dor associada ao
stress, costuma aparecer no período da tarde, quando o cansaço físico ou
mental é maior. Se não for tratada pode durar entre 30 minutos a 7
dias. Situa-se em ambos os lados da cabeça e dá a sensação que nos estão
a apertar o cérebro. Pode ainda estender-se para a nuca, o pescoço e
ombros. Ao contrário de outras dores de cabeça, esta não se agrava com a
prática de exercício físico e não está associada a náuseas ou vómitos.
Esta dor de cabeça costuma melhorar com analgésicos comuns. Contudo, há
pessoas que abusam e isso, obviamente, traz consequências para o
organismo. Assim, se estas dores se repetirem frequentemente, a decisão
acertada é mesmo consultar o médico.
Bom, mas em tempos estive numa formação sobre controle de stress. A
verdade é que nos propuseram um exercício de relaxamento (daqueles em
que fazemos pressão numa área do corpo e depois relaxamos, até passar
por todo o corpo - isto enquanto uma voz calma nos vai dando
orientações). Não adormeci, como aconteceu com outros participantes.
Mas, surpreendentemente, as dores que sentia nas costas e na cabeça passaram por completo.
Ainda hoje, quando realizo este tipo de exercícios (no meu caso preciso
sempre de ouvir uma voz a orientar-me - costumo recorrer ao youtube),
as dores ou abrandam ou passam por completo.
A verdade é que uma mudança de estilo de vida, pode melhorar significativamente este tipo de situação:
a prática frequente de exercício físico, receber massagens, o
desacelerar do ritmo diário, a prática de terapias de redução do stress,
a meditação, dormir horas suficientes, mantermo-nos hidratados
(consumindo água suficiente para o nosso organismo),
evitar o consumo de café, álcool e tabaco e manter uma alimentação
saudável. Em alguns casos, o médico poderá encaminhar para psicoterapia.
De qualquer modo, cada vez mais me convenço que uma mudança para um
estilo de vida mais saudável é solução para muita coisa. Existe um
estudo, em que até se conseguiu reverter o envelhecimento celular (espreita aqui). A sociedade exige muito de nós, mas está nas nossas mãos mudar, nem que seja aos pouquinhos.